Era uma vez, como todas as outras histórias, um rapaz que era completamente normal aos outros mas achava-se diferente. A sua única diferença era no olhar. Tinha um olhar pesado, triste, negro. Seu olhar tinha perdido o brilho quando perdeu quem amava. Longos meses depois de se ter colocado o ponto final, faz-se parágrafo. E começa-se uma nova linha, onde os caracteres são reconciliação e os sinais de pontuação os entraves dos caracteres. Nunca tinha lido nada onde o número de sinais de pontuação pudesse ser igual ao número de caracteres. Até que a rapariga passa de personagem a narrador e narra momentos dolorosos vividos por culpa do rapaz. Todo o sofrimento sentido e vivido descrito num texto que fora ouvido pelo rapaz. Os sentimentos de culpa, medo, tristeza, desilusão percorreram o corpo do rapaz tendo terminado com as lágrimas a saltarem tristemente dos olhos. A vergonha era tão grande que o rapaz teve que sair e isolar-se onde se sentia mais seguro do resto do mundo, no seu quarto. Apesar de ser o sitio onde se sentia mais protegido, estava naquele momento desprotegido e exposto à sua própria dor. Sentira a dor do seu próprio veneno, o sufoco, a falta de reacção. Soou pela casa toda o som da campainha a tocar. Quem era? Era a mesma pessoa que o tinha deixado naquele estado, seu nome era diferente do normal tal como a sua personalidade. Após 3 horas de conversa, brincadeiras, lágrimas o rapaz sentia-se bem, como já há muito não se sentia.
Deixou passar a noite, sem dar sinais de vida para que não estragasse o momento bom que tivera com a rapariga no inicio dessa noite. Mas no dia seguinte o rapaz não conseguiu e teve que mandar uma mensagem para que pudesse ler alguma palavra, pelo mais simples que fosse, mas uma palavra. O dia morreu para dar vida à noite e a noite sacrificou-se para ressuscitar o dia e nem um “olá” o rapaz pôde ler. Nessa tarde ganhou coragem e mandou uma mensagem de profundo agradecimento pela noite de sexta, resposta foi igual a nada. Tentou falar com ela pelo MSN e o “virar” costas foi a resposta que obteve.
Custa não perceber o que se passa, custa absorver as lágrimas que escorrem pelo rosto moldado pela tristeza mas por mais dor que possa sentir, nenhuma se compara à dor sentida por ter perdido quem ama.
kero mt deixar algo sobre esta história...
ResponderExcluirmas ñ encontro palavras...
é uma história onde revejo situações...
e de facto ñ ha dor maior k a dor de se perder kem se ama de verdade...
beijinhos da borboleta