O mais engraçado do inicio da noite foi ver a directora a discursar e a mascar pastilha... Enfim..
Também foi giro o pessoal não a deixar falar
Mas vá foi um jantar normal cheio de emoções e despedidas.
Partilho aqui o discurso feito por mim para ser lido ontem...
Bem, como é o meu primeiro discurso não sei muito bem o que escrever, mas penso que é apropriado eu falar do que a escola é e foi para mim e de pessoas que tornaram e tornam a escola um sítio muito melhor para mim.
Começando por quem fez do espaço “Escola” um sítio bom de respirar, um óptimo local para fortalecer amizades e onde nos transmitiu o seu conhecimento de alguma forma, eu quero desde já agradecer! E é inevitável para mim agradecer e não dizer o nome desses professores. Então começo por aqueles que antes de serem meus professores (ou mesmo professores) eram meus amigos. Como é óbvio falo do António Almeida, do Miguel Alho e Victor Martins, que são muito mais que simples professores, são quase como exemplos para mim (como nenhum deles está presente, não me irei estender sobre o quão importante eles são). Mas não posso esquecer de pessoas como Alda Carvalho, Mário Soares, João Bastos, Paulo Vidal, Anísia Simões, Victor Martins, Victor Freitas, Helena Edite, José Alçada, Marco Pinheiro, Glória Bastos, Alda André, Sandra Godinho e Fátima Aveiro. Estes professores, desde o 5º até 12º foram aparecendo e dando um pouco de si a mim. Mas quero agradecer a mais uns professores que nunca me leccionaram mas que se tornaram em certa medida importantes para mim, como foi o caso do José Alberto, a Teresa Coelho e a Joana Simão. Mas a escola não é só feita de professores, também tem funcionárias e eu fui marcado pela positiva em conversa com muitas dessas pessoas que eram desprezadas pelos alunos e espezinhadas por professores. E dessas pessoas com quem passei tantas horas a falar, agradeço à Adriana, à Lucinda, ao João Paulo, à Milú, à Teresa, à Cecília, à Liliana, à Manuela e a todas e todos com quem passei bons momentos a conversar.
Antes de prosseguir quero explicar porque só referi os seus nomes e não o “estatuto”, imposto por superiores, eu fi-lo porque para mim, neste momento, não são professores ou funcionários, são AMIGOS, são merecedores de seus nomes no meu coração e são responsáveis por parte da minha personalidade.
E graças a vocês, à minha família eu construí uma personalidade e esta personalidade tem sede, sede de conhecimento, sede de saber, sede essa que por vezes era mantida pelos professores. E agora é a parte que eu vos digo o que eu penso da escola, de qualquer maneira eu sinto e sei que a escola é muito importante para a nossa formação tanto como pessoas tanto como profissionais mas a mesma escola que é importante é a mesma escola que nos destrói! Destrói a sede de saber. Por exemplo aulas de físico-química ou Ciências do terceiro ciclo (as que tenho na memória) lembro-me que fazíamos experiencias que serviam apenas para se dar razão aos professores e de como juntar A com B obtemos C. Se ousarmos juntar o A com o D e ver se também obtemos C levamos negativa porque não estamos a dar razão ao professor. O que eu quero dizer com estas palavras é que a escola é importante, mas só se torna importante se nós tivermos sede de conhecimento e é importante que nos deixem experimentar e nos deixem falhar para aprendermos com a falha.
O meu desejo agora é seguir em frente sem nunca esquecer de nada que aprendi nestes 12 anos de escolaridade e sem nunca esquecer quem me acompanhou e todos os momentos que vivi… O Adeus seria ingrato para mim e para vocês por isso digo Obrigado!
Lindo e de encher os teus professores de vaidade!
ResponderExcluirÉ sempre fantástico ouvir alunos dizer bem dos professores. Cada vez mais raro.
Que sejas feliz!